Quando me fizeram de flor na escola, cheguei em casa contente pra contar pro meu avô.
Ele pediu que eu imitasse como flor fazia e eu fiz. Fiquei quietinha e de vez enquando balançava devagar. A mãe veio da cozinha braba e disse que eu tinha que ficar paradinha, que flor não se mexia e que eu ia fazer feio. E eu quis saber como fazia se ventasse. Ela ficou quieta. O vô veio e me abraçou rindo, depois disse:
_ Que bom que flor criança não tem espinhos!
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